´Falemos, nesta segunda parte, do envolvimento do sector privado no financiamento de infra-estruturas de captação e distribuição e no influência que acabam por ter na adopção de modelos de concessão da água a privados. Nas últimas décadas, os canais tradicionais de financiamento público não têm sido suficientes para garantir o capital necessário à execução de infra-estruturas de grande envergadura. Simultaneamente, muitas das decisões tomadas são políticas - não suportadas por critérios de racionalidade económica. Desta forma, tanto os operadores públicos, como os privados, recorrem cada vez mais aos mercados financeiros. Os países em desenvolvimento - pela sua necessidade de criar infra-estruturas básicas - são aqueles que mais recorrem ao capital privado. Daí, o papel fulcral desempenhado pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional, quando estes países tentam aceder a financiamento - segundo o "Relatório Camdessus" (Conselho Mundial da Água, Água Finan
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