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A mostrar mensagens de março, 2013

O Indicador WATER IMPACT INDEX

Os novos desafios da água exigem, cada vez mais, novas ferramentas. Recentemente, a Veolia Water criou o indicador: WATER IMPACT INDEX. Este indicador torna o conceito Pegada Hídrica mais completo, pois além de levar em conta o volume de água consumido - directa e indirectamente -, considera também o stress hídrico local e qualidade da água captada e que retorna novamente para o ambiente natural.

"Água. Em cada dez euros pagos, três são de água que nunca chega à torneira"

Na notícia de hoje do i , o Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, estimava que " numa factura da água três em cada dez euros pagos sejam água não consumida, ou seja, há um desperdício de 30%” que equivale a água que se perde na rede e nunca chega ao consumidor". Um enorme desperdício de um recurso escasso - apesar de renovável. As ditas perdas refletem a política - ou a ausência dela - deste bem essencial. A abundância de legislação no que concerne à água - maior de há dez para cá, devido à Directiva 200/60/CE -, não tem sido compaginável com acções concretas no seu uso racional e eficiente. Veja-se, por exemplo, no PNUEA - Programa Nacional para o Uso eficiente da Água. Em meados do ano passado, esteve em discussão pública o novo PNUEA, tendo sido o anterior, aprovado em Conselho de Ministros de 2005, tibiamente aplicado. Ou seja, boas intenções, mas ausência de resultados práticos no uso racional da água - quando se elabora um documento deste

Privatização da água - 2ª Parte

´Falemos, nesta segunda parte, do envolvimento do sector privado no financiamento de infra-estruturas de captação e distribuição e no influência que acabam por ter na adopção de modelos de concessão da água a privados.  Nas últimas décadas, os canais tradicionais de financiamento público não têm sido suficientes para garantir o capital necessário à execução de infra-estruturas de grande envergadura. Simultaneamente, muitas das decisões tomadas são políticas - não suportadas por critérios de racionalidade económica. Desta forma, tanto os operadores públicos, como os privados, recorrem cada vez mais aos mercados financeiros. Os países em desenvolvimento - pela sua necessidade de criar infra-estruturas básicas - são aqueles que mais recorrem ao capital privado. Daí, o papel fulcral desempenhado pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional, quando estes países tentam aceder a financiamento - segundo o "Relatório Camdessus" (Conselho Mundial da Água, Água Finan

Presidente da AdP diz: “não vai haver privatização da água”

Manuel Frexes, presidente do Grupo Água de Portugal, assegurava ontem, dia 28 de Fevereiro, que “não vai haver privatização da água” em Portugal e que “a gestão da água continuará a ser pública”. Será uma boa notícia? Poderemos estar descansados, quanto à privatização deste sector? Eu até quero acreditar que sim. Contudo, quando rebusco nos meus papéis, acerca do tema, encontro a terceira actualização do Memorando da Troika - de há acerca de um ano - que no âmbito das medidas estruturais do governo, designadamente, o ponto 3.22, diz expressamente o seguinte:"O Governo irá delinear uma estratégia visando a entrada de capital privado e adopção de práticas de gestão privada na empresa Águas de Portugal (AdP). Esta estratégia incluirá uma análise do ambiente concorrencial e da regulamentação, bem como das consequências da operação a nível organizacional.", causa alguma apreensão. Se a adopção de práticas de gestão privada na empresa é do mais elementar bom senso, já "